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Das cortes para o...

caminho da roça...

 

A quadrilha chegou ao Brasil com a Corte de Portugal, em 1808. Mas não demorou muito para sair dos palácios e ganhar as festas populares. A origem da dança, no entanto, não é portuguesa.

 

Ela surgiu na Inglaterra lá pelos séculos 13 e 14 e se tornou atração nos bailes da nobreza por influência dos franceses, que conheceram seus passos na Guerra dos Cem Anos, contra os ingleses, e espalharam a nova moda pelas cortes de toda a Europa.

 

Essa influência francesa está em expressões típicas usadas para marcar as quadrilhas: balancer ("balancê", balançar no lugar), vis-a-vis, avan, tu ("visaví", ficar face a face, avançar), anarriér ("anarriê", voltar ao lugar), entre outras.

 

Os vestidos, com suas muitas anáguas e laços, também lembram as roupas usadas pela nobreza nos salões em dia de festa.

 

No Brasil, a quadrilha ganhou um sotaque caipira e incorporou episódios do cotidiano na roça (Olha a chuva! A ponte caiu!), dançada nos festejos que homenageiam os santos juninos Antônio, João e Pedro. E também agradecem as colheitas na roça.

 

A festa, assim como o Carnaval e a Festa do Boi, também ganhou ares de espetáculo. A maior quadrilha do Brasil até então reuniu 1.432 pessoas na cidade de Campina Grande, na Paraíba, em junho de 2014, superando o próprio recorde. Ao todo, 716 casais dançaram no Parque do Povo.

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