
BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS
Saquinhos de areia, elástico, duas latas e um barbante. Não é preciso muito (nem pilha, nem energia elétrica) para se divertir. Que tal dar uma pausa no "game" e descobrir novos brinquedos e brincadeiras?

Cinco Marias
As marias são saquinhos de tecido, geralmene cheios de areia ou pequenos grãos.
Cada um dos jogadores tem de completar uma série de sequências de jogos de arremessar e pegar os saquinhos.
1. Na primeira jogada, os cinco saquinhos são lançados no chão, na mesa ou em outra superfície plana.
2. Um dos saquinhos é jogado para cima. Enquanto ele está no ar, com a mesma mão, o jogador pega um dos quatro saquinhos que estão no chão e, em seguida, sem soltar o que já está segurando, pega também o que está caindo.
Se acertar, ele coloca de lado o saquinho que havia pegado do chão e recomeça todos os lances da jogada, um por um, até conseguir pegar todos os saquinhos.
3. Lançar novamente um saquinho para o ar e, agora, com a mesma mão pegar dois saquinhos e novamente o que foi jogado para cima, até fazer isso com todos eles.
4 . Repetir a sequência, agora com três saquinhos, depois com quatro.
5. Na rodada final, formar um arco com uma das mãos, apoiando as pontas do polegar e do indicador no chão, Lançar um saquinho para cima e jogar um dos que estão no chão pelo vão da ponte, pegando o que está no ar antes de cair no chão.
Se o jogador errar, em qualquer momento de qualquer etapa do jogo, passa a vez para o jogador seguinte. Quando retormar sua vez, recomeçará de onde parou.
Ganha o jogo quem completar toda a sequência primeiro.
Para decidir quem começa o jogo, os jogadores podem tirar par ou ímpar.
Pelo Brasil
As regras e sequências das jogadas podem ter algumas variações dependendo da região do País. O jogo das cinco marias é conhecido também como jogo das pedrinhas, belisca, capitão e muitos outros nomes. Um deles, jogo dos ossos, faz referência à sua origem. Acredita-se que os gregos jogavam ossinhos quando queriam consultar os deuses ou tirar a sorte.

Perna-de-pau

Amarelinha
A amarelinha é um jogo para brincar a dois ou em turma. Mas quem quiser também pode pular sozinho - é divertido e bom para treinar, mas aí nesse caso não marca pontos.
O objetivo é acertar cada casa com uma pedrinha, se equilibrar para pular da terra ao céu e depois fazer o caminho inverso, pegando a pedra jogada.
Hoje em dia, já existem muitos tapetes de amarelinha prontos. É só esticar e dá para jogar dentro de casa mesmo. Mas o bom é que quem não tem pode improvisar. Só é preciso um giz, um pedaço de tijolo, carvão ou qualquer outra coisa para riscar os quadrados no chão.
1. Depois de sortear a ordem dos jogadores, o primeiro começa jogando uma pedrinha ou um saquinho no número 1.
2. Então ele pula por cima dessa casa e vai percorrendo todo o caminho até chegar ao céu. Quando as casas forem duplas (2 e 3, 5 e 6, 8 e 9), o jogador pode cair com os dois pés, um em cada quadrado. Quando a casa estiver sozinha, tem de se equilibrar em um pé só para passar por ela.
3. Quando chegar no céu, o jogador deve voltar e fazer o caminho inverso, pulando do mesmo modo (com dos dois pés nas casas duplas e com um só nas isoladas).
4. Quando o jogador chegar uma casa antes do quadrado onde está a pedrinha, deve parar, se abaixar, pegá-la (lembrando que não pode apoiar no chão com as mãos e, se estiver com um pé só, tem de continuar assim) e pular por cima.
5. Se conseguir, o jogador joga a pedrinha na casa 2, faz todo o percurso ida e volta, e assim por diante, até completar a sequência até o dez. Se errar, passa para outro jogador e recomeça do mesmo lugar quando for novamente a sua vez de jogar. O jogador erra quando não consegue acertar a pedrinha dentro da casa, pula com os pés para fora do quadrado ou se desequilibra e cai.
Ganha o jogo quem fizer toda a sequência primeiro.
Pelo Brasil
A amarelinha chegou ao Brasil junto com os portugueses, mas sua origem é francesa. O nome da brincadeira vem de "marelle", como era chamada a pedrinha usada no jogo. Em Portugal, a amarelinha é conhecida como jogo da macaca. No Brasil, ganha vários nomes,como pular macaco, no Nordeste, e maré, em Minas Gerais.

Em breve, uma nova brincadeira...
Haja equilíbrio para caminhar "nas alturas". Uma brincadeira e tanto, não é? Mas nem sempre foi assim. Quando surgiu entre os povos antigos, a perna-de-pau era usada como instrumento de trabalho, também em rituais de passagem ou pelos artistas em festas populares e no circo.
Os pastores franceses, por exemplo, recorriam às pernas-de-pau para verem melhor os animais do rebanho. Ou para passar por áreas alagadiças sem se molhar. E até para pegar frutas em árvores altas.
Elas também eram muito comuns nas festas, em desfiles e ainda como uma forma de levar vantagem contra os oponentes nos campos de batalha.
Até hoje, algumas tribos africanas usam as pernas-de-pau em rituais de passagem para a vida adulta.
E elas continuam a divertir e encantar entre os artistas de rua, no circo e outros espetáculos.
1. Para pegar o jeito e conseguir se equilibrar na perna-de-pau, uma dica é encostar o corpo na parede, colocar os pés nos apoios e, aos poucos, ir marchando no mesmo lugar e se distanciando.
2. Quando conseguir se equilibrar, comece a dar pequenos passos. Uma dica para não cair, é deixar a madeira bem junto da perna.
3. Mas os tombos são inevitáveis no começo, afinal, é tentando que se aprende. Então, lá vai uma dica: se perceber que vai cair, incline o corpo levemente para a frente e use as mãos para amortecer.
4. Ficou craque? Então, dê um passo adiante: tente pular em uma perna só, andar de ré e correr.

Em breve, uma nova brincadeira...

Em breve, uma nova brincadeira...
