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Estoura, pipoca!!!

 

 

Pipoca é uma daquelas unanimidades. O barulhinho e o cheiro são inconfundíveis. E irresistíveis! Impossível comer uma só. Mas, com tantas boas propriedades, nem precisa. 

 

Uma pesquisa da Universidade Scranton, nos Estados Unidos, mostrou que sua casca contém altas doses de polifenóis, substâncias que atuam como antioxidantes no organismo e ajudam a inibir a ação dos radicais livres, aceleradores do envelhecimento. A pipoca também contribui para proteger o coração e é uma aliada no combate ao colesterol e contra doenças como o câncer.

 

Segundo os pesquisadores, a pipoca chega a ter mais polifenóis que as frutas e as verduras. Isso porque sua concentração de água é pequena (entre 3% e 4%), proporção que chega a 90% nas frutas e legumes, aumentando a diluição. Obviamente, esse não é um sinal verde para substituir o seu consumo, pois as frutas e as verduras têm vitaminas, sais minerais, carotenoides e uma série de outros nutrientes essenciais para a saúde do corpo. 

 

A pipoca também é rica em carboidratos, mas especialmente em fibras. Ou seja, torna mais lenta a digestão e aumenta a sensação de saciedade. Outro ponto positivo.

 

Mas, cuidado!!! Não adianta investir nas boas propriedades da pipoca e exagerar no óleo e no sal. Uma dica para variar e que ajuda a controlar a tentação de salgar demais é usar ervas para temperar. Pode ser alecrim, orégano, tomilho ou o que agradar mais o paladar.

 

Outra versão que é sucesso na certa, especialmente entre as crianças, é a pipoca doce, que pode ser feita com açúcar mascavo e cacau em pó (veja a receita aqui).

 

 

 

 

 

 

VOCÊ SABIA?

 

Por que a pipoca estoura? A resposta está na explosiva combinação água, amido e vapor. Quando a panela fica bem quente, a água que tem no milho evapora e o amido do grão também aumenta de tamanho. É a pressão dos dois juntos que causa os estouros.

 

Muita gente acredita que um divertido ritual em volta do fogão, ajuda os grãos a incharem e pularem mais rápido, e a não sobrar piruá no fundo. É só bater a colher de pau na panela e repetir: "Estoura pipoca, Maria Sororoca". Em algumas casas, a versão é um pouco diferente e a Maria Sororoca vira Maria Pororoca.

 

A palavra pipoca, como tantas outras da nossa língua, tem origem indígena, tupi-guarani. Pipoka é combinação das palavras pira (pele) e poka (estourar), ou seja, "estourar a pele". Também é chamada de pororoca, que tem o sentido de produzir um estrondo.

 

Na Cara Carambola tem:

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